sexta-feira, 26 de junho de 2009

E assim se foram 50 anos...

Como era de se esperar, a equipe Fragscast está aqui pra falar da morte do nosso querido “Moonwalker”. O fato foi inesperado; uma surpresa pra todos... Chocou milhares de pessoas em todo mundo. Fãs ainda choram a morte do rei do pop e muitos artistas fazem homenagens a ele.

É de se entender que é uma perda. Pros Estados Unidos da América, talvez, pois o Sr. Jackson, um negro americano – é, ele nasceu negro – conquistou um mundo inteiro, mesmo tendo nascido em um país rico de preconceito, com muitas diferenças raciais a serem eliminadas. No Brasil também, pelo fato de ter trazido um novo sabor cultural pra nós e de ter mostrado que música é mais do que simples canções solitárias, idiotas, que mostram apenas o encantamento através da voz. Ele tinha voz, ele tinha carisma, tinha movimento, tinha um jeito novo de ser... No mundo, talvez, por ter mostrado que tudo tem um pouco de fantasia, mágica, encantamento.

Seus vícios em medicamentos, sua vida cheia de polêmicas, dívidas... Nada conseguiu apagar o que ele transformou na música e o que ainda irá transformar por toda história. Nada apagou a grandeza dessa pessoa.

Não estou aqui falando que estou extremamente triste por tudo isso. Não. Não estou. Quero afirmar que reconheço o artista que ele foi, o tamanho que ele teve na música pop mundial e que espero ter um pouco do que ele teve, na carreira, em minha vida. Eu, como (pseudo-)músico, reconheço que ele foi único e que fez história na vida de muita gente. Ele é eterno, e isso basta.

É estranho um texto no Fragscast não ter um ponto de humor, mas podemos lembrar da Frags #6, onde falamos do jogo de vídeo game que Michael Jackson é o protagonista – e foi assim que ele se tornou um elemento importante pra nossa história de Frags.


Só quero lembrar aos leitores que lêem – e os que não lêem – que há vida em todo o lugar e que morte é coisa séria. Pessoas morrem todos os dias, de várias maneiras. Famílias choram aniversários de morte. Tragédias acontecem por todo lugar. É importante vocês perceberem que não é só a vida de um astro que deve ser lembrada, mas também a vida de quem está do outro lado, que está construindo a vida desse astro, que é fã ou que trabalha para ele. A vida é pra ser levada a sério independente de quem seja, e que todo mundo entenda que existem mais coisas a serem mostradas na Televisão do que a morte de uma celebridade. Ele viveu... E nós? Não?

Por Leandro “Atos” Ribeiro


Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 - Los Angeles, 25 de Junho de 2009).

8 comentários:

Thiago disse...

Texto muito real. Expondo o que nós (pelo menos eu e você) sentimos com todo o acontecimento da morte. Como vi em alguns lugares, todo o acontecimento foi definido como praticamente um 7 de setembro do entretenimento.

RIP M.J.

Unknown disse...

Pois é. Como diria a minha amiga, "morrer da IBOPE".

Ary Washington disse...

Ele deveria morrer mais vezes, pois assim ganha muito mais grana morto do que atualmente vivo.

FliG disse...

São pedro sobre MJ: "Ele já chegou aqui perguntando pelo menino Jesus!"

LOL

Victor Santos disse...

↑ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Victor Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Victor Santos disse...

fato: entrevista com o pai de Michael Jackson custa R$5.000.
:OOOO

Anônimo disse...

US $5000 mesmo meu querido =x